Finados

Desde pequena acompanhava minha mãe às visitas ao cemitério visitando os túmulos de familiares
Com o tempo descobri o que está escrito bem na entrada: pulvis es et in pulverem reverteris (Tu és pó e em e pó voltaras).
Mas no dia de finados essa visita era prolongada, pois púnhamos flores e velas em muitos e muitos túmulos.
O dia de finados é dia de reflexão, de saudade e de esperança.
Fui crescendo acostumada com a morte. Aprendi que a morte faz parte da vida,
A vida humana será sempre uma “vida mortal”, só na eternidade teremos uma “vida vital”.
A ressurreição de Jesus trouxe uma revolução em relação à morte, transformou o “poente em nascente” Cristo “matou a morte”.
Para morrer bem, é preciso viver fazendo o bem: “levaremos a vida que levamos”.
O bem é o passaporte para a eternidade feliz e o irmão que ajudamos será o avalista de nossa glória no céu: “Vinde benditos”.
No dizer de São Francisco o homem torna-se livre da vida terrena para viver, na morte, o céu para sempre.
A cada dia nos aproximamos mais da nossa morte. Alguém tem dúvida disto? Igualmente, quando morremos, começamos a ressuscitar
Quando será o dia da nossa morte? Como morreremos? O importante não é saber, nem a data nem as condições, mas estar preparado.
Termino com uma frase que sempre gostei:
“A alma, que estava vestida de sombra”,
vai ser vestida de luz”.

Este artigo foi publicado na sábado, 29/10/2011 às 8:01 na categoria Destaque.

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